quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Visita ao Conselho Tutelar da Região Norte (Parte II)

Fui ao Conselho Tutelar Norte na parte da manhã, por vota das 10:30, fiz minha identificação, enquanto aguardava minha vez de ser atendido ouvi um relato que ja foi postado neste blog.
Quando fui convidado para entrar de fato dentro da instituição, fui recebido pela suplente de um conselheiro que estava de férias, o nome desta mulher é Leonor.
Leonor me levou até a sala de atendimento, onde pude perceber que havia grande quantidade de pastas sobre os móveis. A conselheira me perguntou se eu ja havia registrado algum caso no Conselho, eu então expliquei que o motivo da minha visita era outro.
Após a minha nova identificação Leonor me falou sobre o funcionamento do Conselho Tutelar. Primeiramente ela me disse que só trabalha no Conselho quem realmente gosta, pois, o trabalho é cansativo devido ao grande número de casos, e as vezes os conselheiros se sentem impotentes diante de alguns casos mais graves. Me disse o horário de atendimento de 8:00 às 17:00 a quantidade de Conselheiros e me perguntou se eu ja havia visitado outros Conselhos.
Relativo aos conselheiros, ela me disse que eles as vezes dividem as tarefas, como por exemplo quando é necessário fazer visitas ou comparecer a reuniões, 1 vez por semana é realizada uma reunião entre todos os conselheiros.
O Conselho trabalha com plantões de final de semana não presenciais,(o conselheiro vai para casa levando um telefone, caso surja alguma silicitação o conselheiro se dirije ao local para atender o caso).
Leonor me explicou que o Conselho tem uma equipe técnica que auxilia nos casos, essa equipe é formada por psicólogos, advogados e outros profissionais, sendo esta equipe acionada por telefone.
Por várias vezes Leonor reclamou da buracracia e da demora por parte de órgãos que trabalham junto ao Conselho, segundo ela, isso faz com que as pessoas achem que o Conselho não realiza seu trabalho com agilidade e precisão.
Leonor diz queria mudar a imagem que as pessoas fazem do Conselho Tutelar, ela diz que as pessoas não conhecem o trabalho que é realizado na instituição e costumam criticar o órgão como um todo.
Para a conselheira, falta ajuda por parte da prefeitura e falta uma maior aliança entre as instituições que trabalham na defesa das crianças e adolescentes, ela acredita que a quantidade de conselheiros é insuficiente para atender a todos os casos que diariamente chegam ao Conselho.
Perguntei a ela se poderia fazer algum tipo de obervação dentro do Conselho, ela prontamente me disse que não, segundo ela todas os atendimentos são sigilosos, mais que iria verificar com uma outra conselheira.
Leonor se retitou da sala, quando retornou estava acompanhada de uma outra conselheira chamada Cida.
As duas sempre muito simpáticas me perguntaram que período eu estava cursando na faculdade, me disseram que ha alguns dias atrás um homem esteve no local querendo fazer uma pesquisa para sua tese de mestrado.
Cida deixou bem claro para mim que de nenhuma forma poderiam acontecer observações dos atendimentos, mais disse que eu podeira voltar ao Conselho para buscar outras informações caso quisesse.
Beijos no coração minha gente!!!
Cássio F. Câmara

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